Aqui estou a ver o zulmarinho. Serenos. Eu e ele. A tranquilidade que ele me transmite me dá uma dormência de vida que até parece é desperdício. Mas fica só no parece porque o que me enriquece a gente nem vê. Aqui eu percebo que há escolhas que fiz para que eu me torne e fique um homem em paz. Até que pode ser uma coisa com dor, minha e alheia, mas faz parte duma decisão de vida. É assim mais ou menos como que fazer uma mala só de coisas essenciais para fazer uma viagem. Nem a mais nem a menos, só o essencial. Não quero transportar peso a mais, não quero estar preso ao chão como que ancorado numa amarra desnecessária.
Aqui estou a ver o zulmarinho. Ambos serenos
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