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30 de janeiro de 2005

Cajoão

Mermão,Enquanto não ganho coragem para soltar alguns escritos prórprios que aguardam o dia em que as bitolas vertidas me façam perder a vergonha de os ver soltos por estes monitores, pedi emprestadas algumas palavras a quem tem competência. São daquelas que eu gostaria de ter dito.
"E de novo acredito que nada do que é importante se perde verdadeiramente. Apenas nos iludimos, julgando ser donos das coisas, dos instantes e dos outros. Comigo caminham todos os mortos que amei, todos os amigos que se afastaram, todos os dias felizes que se apagaram. Não perdi nada, apenas a ilusão de que tudo podia ser meu para sempre."
Miguel Sousa Tavares, advogado, escritor e jornalista

MARzé
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Entre o Mar e o Deserto há gente.

Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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