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29 de janeiro de 2005

Monólogo entre mim e eu

"Fio": Um café na Esplanada

carranca
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28-01-2005 19:27
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Conversas de Café
Mermão, com essa vergonha não vais longe pelo que hoje vou ficar aqui sentado fazendo companhia a mim mesmo.Estive a fazer um censo e conclui que na Luanda, que teimam de chamar Capital mas faz coisa que parece ser mais um montagal de confusão. Uma birra gelada para ludibriar o frio.E conclui na conclusão que afinal essa referida cuja cidade só tem é mesmo gente do mato. Os outros pocos que são mesmo da cidade, não são gente, são DIRIGENTE. Passam o tempo a dirigir mesmo o carro cheio de ar concessionado que nos dias tórridos saiem de lá parece piguins e nos dias frios saiem parecem pão quente.Mermão, conta as tuas palavras que são de sair da boca sem travão e com a ligeireza do teu saber. Agora tás na Capital e te pareces importante que nem rei no mato.Outro mermão, adiamos a conversa mas não a esquecemos. Uma loira gelada vou beber a pensar em tu que nem fosse eu mesmoMermã, muitos corações para ti tambem que hoje estou numa de amar. Amarei até que o coração pare.Conterra do início do zulmarinho te pensei em ti hoje que deves estar com orelhas quentes mas prontos sou assim que nem meço a força dos pensamentos.Prontos, inda dá tempo para ir no outro lado do zulmarinho e dar um abraço ao timoneiro da Magia e segurar no braço da Kadengue da minha idade e dar uma volta pelos sotãos da imaginação.Vou mesmo só sentir o perfume deste zulmarinho e dar de beber à dor de estar aqui a olhar para o início dele e ver que não estou só porque vos tenho. Não dou bolinhos de chocolate, mesmo em vocês que merecem. Foi um beijo especial para alguém especial.Monologuizei entre mim e eu e agora vou hipnotizar-me em loiras geladas e esperar os minutos que estão só mesmo de passagem porque eles são mas já eram.
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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