Caminho em passos imaginários enterrando os pés na duna para me segurar da força do vento. Me senti como se estivesse suspenso no vazio. Ergo as mãos em forma de garra e tento segurar-me às ondas do vento. Sinto ondular-me entre o céu e a terra. Grito em desespero separando-me do corpo, peço clemência e como resposta ouço o eco. Suplico carícias e ofereço a minha boca para um beijo. Sinto-me um pássaro ferido. Entro em turbilhão e caminho a passos largos para as fronteiras do abismo.
Dum lugar que não adivinho me surge a calma, a quietude e a paz de espírito. Abro os olhos e pouso o olhar no horizonte promissor bordado a azul celeste. O sol rompe por inexistentes nuvens, oferecendo-me um sorriso de amanhecer e secando-me a tristeza que se solta dos meus olhos ao mesmo tempo que apagava a amargura dos meus lábios.
Olho para trás e vejo ao longe os sinais da tempestade. Catalogo-os como o meu desértico naufrágio na estante das recordações. Deponho um ramo de rosas e faço um discurso de silêncios.
Medito.
Dum lugar que não adivinho me surge a calma, a quietude e a paz de espírito. Abro os olhos e pouso o olhar no horizonte promissor bordado a azul celeste. O sol rompe por inexistentes nuvens, oferecendo-me um sorriso de amanhecer e secando-me a tristeza que se solta dos meus olhos ao mesmo tempo que apagava a amargura dos meus lábios.
Olho para trás e vejo ao longe os sinais da tempestade. Catalogo-os como o meu desértico naufrágio na estante das recordações. Deponho um ramo de rosas e faço um discurso de silêncios.
Medito.
Sanzalando
Diz-se que a Phoenix renascia sempre melhor, mais forte e mais bela.
ResponderEliminarEste até nem é mau blog ! Por isso tem uma nomeação no Nothingandall.
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