Lá fora faz sol parece voltou a ser verão outra vez. Abro a janela e me arrependo já que até o osso se arrepiou parecendo mesmo que fez um crash de partir. Não. Estou inteirinho, apenas tenho casaco vestido porque gelei a ponta do nariz. E quando assim é eu me interiorizo e medito.
Imagina se não há mais nenhum amigo para te ajudar, imagina estás assim como que numa ilha deserta depois duma qualquer tempestade. Imagina carregado de dor sem saber onde é que dói, já que a dor da alma não se localiza especificamente. Assim te perguntas: quem sou eu?
Devo-te dizer que eu não sei quem és. Penso que és uns invernos frios vividos, uma gaveta de corações partidos, um molho de traumas. Solução? Eu tenho. Vai apanhar sol, bem agasalhado, te olha nas montras das lojas que se cruzarem no teu caminho, te admira reflexivamente e te ergue porque o tempo está a passar.
E passaram uns minutos desde que comecei a meditar até agora.
Sanzalando
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