Aqui vou eu, passo seguro, tentando saber mais coisas de mim. Quem sou? Sei o que fui, sei o que fiz. Mas quem sou agora? Somatórios de muitos eus passados. Amanhã como serei? Afinal de contas sei que sou um ser intemporal. Já tive o meu tempo, tenho o meu tempo e não sei que tempo terei amanhã. Existo ou sou uma ficção de mim?
Neste caminhar, por fezes confuso, outras tantas assertivo, nem eu sei mais quem sou nem o que serei. Quanto mais tempo o serei? Tanta pergunta para um caminhar que quero simples.
Tudo me é temporal, até os dias maus. Eu sou intemporal na memória. Minha e colectiva.
Acho que sou apenas atemporal.
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