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22 de fevereiro de 2022

nos caminhos

Neste caminho, tantas vezes feito de palavras e poucas de silêncio, tenho vezes dificuldade de encontrar uma forma de dizer que o coração e a mente não podem andar desencontradas, não pode haver caos, assim como não deve haver uma constante procura de equilíbrio, de confiança entre os dois. Lentamente ambos têm de se encontrar nesse tal ponto. 
Se não for assim, num caminho que tem armadilhas, um coração dilacerado ou ferido, uma mente arrancada a ferros da racionalidade ou confusa, levam-te por irrealidades, por esforços vãos, lugares empedrados e esquecidos nos confins da memória. Em resumo, por pesadelos que não tiveram importância na devida altura e que agora sobressaem por poros enfraquecidos de desequilíbrios mentais e físicos. 
Não há caminhos prometidos nem verdades num simples olhar. Há corações partidos e mentes em ebulição em todos os lados da trincheira. Há que escolher o caminho, equilibrando lágrimas e sorrisos, numa possível inundação de vida

Sanzalando

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