Todos os meus caminhos são intemporais. Às vezes caminho quando estou em repouso quase absoluto. Outras, no meu maior período de concentração, encontro o caminho. Não tenho lugar no repouso, não tenho camas paradisíacas em cenários infernais, ou vice versa. Não tenho modo nem circunstância de ir acompanhado ou sozinho. Os meus caminhos não tem destino nem destinatário, não são direcionados nem anacrónicos. São directos, por mais curvas que faça, são passagens por mais tempo que fique parado. São concretos ou abstratos, sáo estados de espírito, explosivos ou dormentes.
São apenas os meus caminhos.
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