Tem dias que caminho pensando que vai ser diferente. Mas me engano e o caminho é mais do mesmo. Não é que seja o caminho errado, é só mesmo o mesmo caminho, a insistência da existência própria. Que me trás de novo o mesmo nada de tantas vezes passado. O frio que se mantem, a chuva que não cai e o vento que não para de soprar para me despentear as ideias e os conceitos de preconceitos há muito criados numa memória feita de história.
Tem dias que o caminho não me rasga a alma, não me aviva as cores mentais nem esboça um sorriso facial. Há dias que não deviam existir só porque é mais um dia e apenas isso.
Não tem filme de levar às lágrimas, não tem azares que batem na porta. Tem só mesmo dias que podia dizer que foi apenas isso: dia.
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