recomeça o futuro sem esquecer o passado

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30 de abril de 2022

primaverando-me

Primaverou-se aqui o tempo e lá no meu sul me dizem está quente também. Vesti uma camisa fina e me sentei a olhar o zulmarinho. Faz tempo eu não tinha esta felicidade nem possibilidade de tranquilamente deixar o meu cérebro navegar nesse azul ondulado que me liga  ao meu sul. Ondinha a ondinha lá vou eu regressando ao meu estado mental preferido.
Vou falar do eu ser criança? Não. Hoje não estou para aí virado. Quero mesmo é estar aqui a olhar e deixa-me imaginar que só posso ser má pessoa numa estória mal contada, num enredo mal desenhado, num drama inventado.
Tem gente que nem sabe eu ainda existo, assim como gente que esqueceu eu existi alguma vez. Mas tem gente sabe eu estou aqui, neste lugar vago e grande que se chama vida. Que sinto, riu ou choro como humano que também sou, em constante reparação e afinação. 
Primavero-me em cada segundo que possa.


Sanzalando

#momentos Desabrilando para o Maio


#lugaresincriveis


#momentos Desabrilando o Maio


29 de abril de 2022

#mangueira na nova casa


eu, flor

Já me deixei embalar nos elogios, já me babei nas lisonjas e já corei de alegria no chegar ao cimo duma qualquer montanha feita parede na minha frente. 
Já chorei silêncios nas minhas tristezas, já balbuciei intraduzíveis palavras nas minhas raivas, já limei as minhas unhas nos arrepios sofridos nos frios glaciares da vida.
Já tanta coisa, que agora apenas me apetece dizer uma frase simples: tomai-me como flor que já gastei os espinhos.


Sanzalando

27 de abril de 2022

olá

Me sentei no meu banco habitual na esquina da minha rua, o lancil do passeio. Passou um carro, passou outro e eu nem ouvi um olá ou estás bom ou quê. Mas todos os carros que passaram levaram um adeus meu. Um bom dia fica bem e não pesa nem na alma nem na boca sentida que o diz. 
Me sentei no banco habitual e da minha esquina eu vi o tempo que passou e os olás que se ouviram ao longo dos dias ficaram marcados na memória como dias bons. Eu tive muitos bons dias mesmo sem os muitos olás que desejava ouvir. 
Fica mal ou custa dizer olá?


Sanzalando

26 de abril de 2022

sou assim

Ainda estou a escrever mais porquê? É mesmo nos meus silêncios que está aquilo que eu penso, o caroço das minhas emoções, as pétalas das minhas roseiras. 
Floricultei-me, eu sei. 
Mas às vezes a gente tem que se perfumar para que o odor chame a atenção ao silêncio. Os meus sentimentos estão à flor da pele. 
Transparentizei-me, eu sei.
Na verdade eu sou mais assim e vou fazer como: confuso, atrapalhado, apaixonado e persistente. Se eu devo ficar no silêncio vou falar mais como?


Sanzalando

25 de abril de 2022

#lugaresincriveis


Liberdade

Podem vencer-me fisicamente, podem ultrajar-me o nome, mas não conseguirão mudar-me a mentalidade. 
Podem tirar-me a casa, o corpo, a voz e a esperança, mas jamais conseguirão apagar quem fui.
O preço da liberdade pode ser alto, a troca pode ser custosa, e dolorosa mas ao menos tenho a liberdade de ser livre e sei que todos os que tentaram segurar almas livres foram arrastados para os caminhos que o livres caminham.


Sanzalando

This One Diet Can Cure Every Disease | Subah Saraf | Satvic Movement


Sanzalando

#lugaresincriveis


#momentos


#zulmarinho


24 de abril de 2022

#mangueira


Eu ou eu

Cinzentou-se o céu e o ar se revoltou em ventos norte que desnorteiam quem quer caminhar por aqui. Está assim um tempo que faz lembrar que a gente é forte e sólido mas se dissolve no tempo faz um clique de rapidez. Com o tempo assim eu acho queria ser outra pessoa porque é um desperdício ser como sou e o tempo climático não me deixa gozar o tempo horário da maneira que eu queria e gosto. Faz conta estou a olhar o espelho e o outro que é igual a mim não é o eu deste lado de cá. 
Com o tempo assim acho fico por aqui a escrever mensagens que ninguém vai nem ler ou usar, mesmo que eu escreva os melhores cenários, as mais belas paisagens ou os melhores recantos, porque o eu deste lado não é o eu daquele lado alegre do dia de sol.


Sanzalando

#flores


#flores


23 de abril de 2022

#flores


dia de chuva

Nos dias de chuva caminho por pensamentos e memórias, por entre a razão e o coração, por futuros e ilusões. Muitas dúvidas são criadas ou dissipadas neste curto espaço de tempo que medeia entre o nascimento e a morte, aquele tempo a que chamamos vida, pelo que caminhar nos faz muita falta. Às vezes há necessidade de virar do avesso, dar gigantescas cambalhotas, manter unido o corpo e a alma. 
Às vezes há que dessedentar sob a chuva ou o que dela sobra.
 
Sanzalando

22 de abril de 2022

#imbondeiro


passos simples

Quantos passos dou em simultâneo com o debate mental entre eu e mim, entre querer e não querer, entre ficar e partir e em pensar que a vida é um jogo e que a posso perder? Não sei, não os contei de modo a não me perder no pensamento.
Neste caminhar já ganhei astronómicos conhecimentos que me mantiveram na positividade, à tona de águas profundas e revoltas mesmo que dos meus olhos tenham saído rios de lágrimas. 
Não me canso deste caminhar apesar de ter medo de me afundar nas palavras e ideias que vou conhecendo. 


Sanzalando

21 de abril de 2022

por caminhos


Por tantos caminhos caminhei que em poucos lugares não me senti a caminhar tranquilo, relaxado, sem pressas e sem preocupações. Poucos me roubaram a calma ou me causou dor irrecuperável. Todos os meus caminhos levaram ao lugar onde estou, ao mundo que vivo, à tranquilidade que apresento, ao carinho que recebo. 
Não, o mundo não me foi um mar de rosas ou um folhear de livros. Foi sempre uma aprendizagem e ela chama-se vida. 
Vivo na realidade e após esta, incógnita existência, pouco sei e nem me preocupo. 


Sanzalando

Momento elevado não só pela amizade que me liga ao @chefruisilvestre mas por um staff de céu estrelado e uma comida onde os sabores, as texturas, os perfumes não são possíveis de descrever pelas simples palavras dum mortal que saboreou e não podia chorar por mais, já que seria pedir o impossível


19 de abril de 2022

eu e os meus kedes novos

Hoje me apeteceu correr. Não é normal nem habitual eu fazer uma coisa dessas. Foi só mesmo porque me ofereceram uns kedes novos e eu tinha de ir experimentar se corria mais assim. Foi mais no mesmo. O meu correr não tem fluidez nem harmonia. Eu não fui criado, bem ou mal, para ser corredor, descalço ou de kedes novos. Mas deu-me para experimentar hoje outra vez e certo é que não dá. 
Fechando os olhos eu vejo um corpo desmanchar-se pelo caminho. É um autentico desmoronar-me. Não consigo ouvir a minha música nem dançar ao som da minha ofegante respiração. Se eu cantasse enquanto corria acho iam achar eu estava a gritar de lamento. 
Assim terminou sem iniciar a minha carreira no atletismo, tudo por descompositar-me nuns kedes novos a canção que foi feita para pensar sentado ou caminhando pelas ruas da vida


Sanzalando

#comida


18 de abril de 2022

quantas

Quantas vezes tentei esvaziar o meu cérbero de memórias para as poder depois arrumar num arquivo lógico e ligando ponto a ponto fazer a minha estória? Quantas vezes tentei usá-las para chegar a bom porto, a porto seguro, a lugar de tranquilidade e nada turbulento onde possa estar a contemplar-me? Quantas vezes olhei a lua cheia só com vontade de não pensar em nada e assim não ter uma memória? Quantas vezes me neguei na tentativa de me esconder de mim? Quantas vezes olhei as cores na indecisão de escolher uma onde eu fosse reflexão?
De todas as vezes voltei a mim e continuei o meu caminho, pelo menos até aqui.


Sanzalando

#flores


17 de abril de 2022

dialéticas discussões

Já foi tempo em que o tempo se dividia entre a  noite e a madrugada. O restante era para dormir ou cumprir obrigações,  sem a mínima vontade de as memorizar, ao ponto de não me lembrar o que fazia nesse interminável tempo que mediava entre a madrugada e a noite seguinte.
Hoje tudo é diferente, os tempos são diferentes e diferente é a velocidade com que me apetece gastar o tempo. 
Na madrugada o mundo estava silencioso, tranquilo e tranquila estava a alma. Na noite se aqueciam motores em acesas discussões sobre tudo e quase nada, oleando-se a garganta com birras geladas ou tónicos de 40 graus. Éramos cultos, estudávamos assuntos que haviam ficado pendurados numa noite anterior, levávamos a sério toda e qualquer palavra proferida. Hoje o tempo corre veloz, qualquer coisa que sirva para telefonar tem uma enciclopédia lá dentro e rapidamente cai no esquecimento até a cara do parceiro de conversa,
Hoje tenho tempo para pensar, ver o mar e gastar palavras em papel virtual. Já sobra pouco tempo para ter tempo para dialéticas discussões.

Sanzalando

#zulmarinho


16 de abril de 2022

olho o mar

Olho o mar. Aqui pouco me cheira a maresia. Aqui pouco sinto a sua presença. Apenas o olhar me mostra a sua existência. Todos os  outros sentidos parecem-me ausentes. Olhar e pensar. Hoje até parece não estamos na longitude nem nas mesmas ondas artesianas. Somos paralelamente desconhecidos, parece que entre nós houve uma cambalhota de sentimentos. 
Olho-te e consigo imaginar o teu para lá deste olhar. Mas já não consigo viver-te. Não te perdi de amores, não me magoaste ao ponto de virar amor em ódio. Deve ser uma tontura momentânea na minha roda de sentimentos ou no meu paralelepípedo de recordações. Ontem não era assim. Amanhã?! Desconheço esse futuro. Hoje e agora, vejo-te apenas, como parte da minha estória

Sanzalando

#zulmarinho


#zulmarinho


13 de abril de 2022

vou

Vou olhar-me e ver se simpatizo comigo. Se não tiver empatia comigo vou fazer mais como com o mundo? Como poderei olhar e rir sem prejuízo de alguém? 
Na verdade não posso deixar sobrepor o meu egoísmo sobre mim. Sou único mas não sou o único. Sou o melhor que tenho mas não sou o melhor que há. Ou sou? Certo é que não me podem arrancar o eu de mim. Ninguém pode tirar-me o passado, essas parcelas todas que fazem o hoje de mim. Gosto-me! Gosto de entender o meu tempo, o agora.
Vou olhar-me e empatizar comigo.

Sanzalando

#comida


12 de abril de 2022

#comida


ontens

Parei. Sentei-me e fiquei a olhar os ontens todos por onde andei. Não encontrei nenhum ontem escuro, nenhum lugar nublado, esconderijo da minha existência que se esconda da realidade de hoje. Não localizei nenhum onde amontoasse dores inesquecíveis que cicatrizassem no meu coração. Não reparei em nenhum onde jazam as minhas mortes de amor.
Os meus ontens sobreviveram-me até aos dias de hoje, não são ontens verdadeiros, são lugares presentes que eu vivi.
Sou um ser de agora sem ontens e quem sabe que futuros!


Sanzalando

#flores


#momentos


11 de abril de 2022

segredos

Me deixo levar ao sabor do vento e ao som da chuva que cai. Uns pensamentos são leves, outros arrasto-os e outros arrasam-me. Quem me dera ter a capacidade de caminhar de pensamento livre ou de livre pensamento. Desconsigo e levo-me por tantos caminhos que, se não me conhecesse, ia pensar me tinha perdido.
A gente é composta por camada de segredos. Tem segredos sobrepostos que se escondem uns nos outros e de uns aos outros. Tem segredos de coração, de acção e de pensamento. Há-os para todos os gostos e desgostos. Por mais que me livre do pensamento há os que não descolam nem à lei do mais forte. Outros que por mais que se tente confunde-se ou fundem-se à verdade. Ele há com cada um.


Sanzalando

#lugaresincriveis


10 de abril de 2022

perfeição

Quantas vezes me dei conta que neste caminho me condenei por não ser bom o suficiente para mim? Quantas vezes dei por mim que nada havia em mim, que tudo me fatigava e que era aborrecida a vida? Quantas vezes me atirei por mim abaixo e pensei desistir?
Não conheço seres perfeitos embora o mais perto da perfeição seja eu e mesmo assim também tenho os meus momentos menos bons, mais imperfeitos. Absurda perfeição inantigível.


Sanzalando

#lugaresincriveis


#lugaresincriveis


9 de abril de 2022


#momentos


#lugaresincriveis


ser de agora

Nada será guardado nas minhas gavetas de memória nem em papeis amarelecidos numa estante qualquer. Não guardarei retratos nem fotos de família mostrando ruas, épocas ou pessoas. Minha mente não será um museu e tudo será reciclado para presente, vida ou futuro. Todas as recordações, todas as memórias, todos os rostos serão presente, não lágrimas de saudade nem estórias de passado, todos estarão vivos porque fazem parte do eu, ser de agora.
As luzes que brilharam no passado deixaram um brilho que permanece no hoje; as cinzas esquecidas nas fogueiras da minha inquisição mental serão testemunhas  dos meus pensamentos actuais; as lágrimas choradas de amores antigos serão marés vivas do mar presente que me banha em cada objectivo.
Não terei porta-retratos na minha memória, trá-los-ei no coração


Sanzalando

#zulmarinho


#caminhos


8 de abril de 2022

lugar de vida

Caminho por mundos em mudança, mudando de lugares, poisos e tempo. Olhando para as pegadas vejo por onde andei e, tal como as cicatrizes não servem para demonstrar o sofrimento mas sim para recordar esse tempo, os caminhos são estradas para lugares ocupados por tempo vivido. Todos os lugares são sítios de estar, alguns por pouco tempo e outros para a eternidade, dure ela o que durar. Todos os caminhos levam a um lugar. Nesse lugar, neste lugar, não penso em apenas estar, mas sim viver. è o meu lugar de vida.


Sanzalando

7 de abril de 2022

#mangueira


desistir, não

Olha-me só eu a caminhar, até parece não tenho destino, até parece eu me perdi nos longes anos da vida. Mas na verdade sigo a estrada desenhada, rabiscada e por vezes improvisada. Sinto-me feliz por ter chegado aqui, orgulho por caminhar ao lado de quem caminhei, pisado o chão que tantos outros conhecidos pisaram. Sinto-me feliz por ter existido neste tempo e na forma como sou. Por acreditar-me eu continuo no caminho, seguindo os meus passos numa valsa ou passo doble, pouco me importando a música desde que não me entortem a sala. Não me desisto nem consigo imaginar-me a deitar a toalha ao chão, gesto indelicado e de extrema fraqueza. Posso mudar de rumo, posso sair da estrada, posso inventar carreiro, mas desistir não.


Sanzalando

5 de abril de 2022

#desportivamente


valerá?

Não fazer nada é um risco. Não dizer nada é um risco. Não decidir é um risco. Viver é um risco. Por via disso eu faço tudo e nada. Vivo. Não preciso de algo bonito para sonhar a vida. Risco e arrisco-me.
Comecei a entender um bocado a vida quando dei por mim, entre as oito e as nove da noite, a olhar pela janela e ver a chuva a cair. Consegui ver os meus passados a escorrerem pelo vidro, as tormentas da vida a deslizarem vidro a baixo e olhar pessoas correndo como que a fugir duma valente molhadela.
Olhando pela janela vi a imensidão de vidas que tive, as fugas que fugi de mim, os frios que senti e os calores que me despiram ou transpiraram.
Foi assim que me perguntei: vale a pena esperar o bom tempo sem saber se existe amanhã? 


Sanzalando

4 de abril de 2022

eu tempo-me

Já fui muitos tempos. Reais e verbais. Sou do tempo em que andar a pé era uma obrigação e agora do tempo que é porque é saudável. Sou, fui, vou e estive. Sou dos tempos todos e não me cansei de fazer bem e mal a mim mesmo, ser o meu maior veneno e matar-me cada dia mais um pouco. Sou assim: vida! Olho o espelho e não rejeito a imagem que vejo, me anima e me alimento o ego até. Mesmo quando lhe olho a minha pior versão. Não me cansei de ser futuro pelo que ansiosamente lhe espero. Mal dos meus pecados ser assim ansioso de futuro. Não caminho pelos sentidos inversos, pelo prazer de comparar, mas apenas pelo saber de ser futuro. 
Já fui muitos tempo, sou tempo presente e esperarei ser futuro, pelo menos na memória de alguém.
Afinal de contas o meu veneno é o meu remédio, o meu passado é o meu futuro, o meu estar é ser tido. Sou tempo, não perdido.


Sanzalando

#lugaresincriveis


2 de abril de 2022

fui no tempo atrás

E hoje se fez sol, mesmo assim a dar para o gelado. Lá, do outro lado da linha do horizonte, para os lados placentários da minha existência, deve estar calor e o roncar dos motores se devem fazer ouvir. Hoje lá tem as corridas de Mar e Março mesmo estando em Abril. Aqui faz frio e não tem mar para dar banho ao corpo, só mesmo para o congelar e partir aos pedacinhos e pegar neles e assoprar para irem para sul ao sabor do vento.
E hoje se fez sol nesta vida que é uma colecção catalogada de saudades e memórias. Me deixo ir embalado nelas, revejo cada curva, cada irregularidade do asfalto porque o calor faz colar tampinhas à beira da Minhota. Sentado na areia vermelha da avenida, a contar formigas, a ver os carros que passam na velocidade que parece não é muita mas o barulho assusta, olho para os meus ontens e recordo também a esquina da SOS e os carros ainda parece roncam mais para a subir. Virar à esquerda na Torre do Tombo, fazer a recta encurvada da igreja, Curva contra curva do tribunal, descer até na alfandega e virar à esquerda, logo outra esquerda e uma direita para a marginal e lá foi uma volta, passados os carris do caminho de ferro que não deve ser fácil passar naqueles carros que não têm amortecedores como o bólide da minha mãe...

Sanzalando

#zulmarinho


1 de abril de 2022

primavera

Primaverou com ar de inverno. Um estado assim como estou: pareço calmo enquanto ardo por dentro. Estados de sítio em espírito feito, esquecendo que não são todos como eu: confiáveis não merecendo confiança, mesmo quando a cara parece sê-la. 
Olho a janela e o sol brilha. Abro-a e o corpo treme.
Afinal de contas sempre se ouviu dizer que morreu de amores e depois o mesmo teoriza uma prosa de rococós e floreados que nem é primavera de verdade.
Afinal quando é que ela chega?

Sanzalando