Primaverou com ar de inverno. Um estado assim como estou: pareço calmo enquanto ardo por dentro. Estados de sítio em espírito feito, esquecendo que não são todos como eu: confiáveis não merecendo confiança, mesmo quando a cara parece sê-la.
Olho a janela e o sol brilha. Abro-a e o corpo treme.
Afinal de contas sempre se ouviu dizer que morreu de amores e depois o mesmo teoriza uma prosa de rococós e floreados que nem é primavera de verdade.
Afinal quando é que ela chega?
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