Parei. Sentei-me e fiquei a olhar os ontens todos por onde andei. Não encontrei nenhum ontem escuro, nenhum lugar nublado, esconderijo da minha existência que se esconda da realidade de hoje. Não localizei nenhum onde amontoasse dores inesquecíveis que cicatrizassem no meu coração. Não reparei em nenhum onde jazam as minhas mortes de amor.
Os meus ontens sobreviveram-me até aos dias de hoje, não são ontens verdadeiros, são lugares presentes que eu vivi.
Sou um ser de agora sem ontens e quem sabe que futuros!
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