Me sento a ver o mar. Esse zulmarinho que me encanta e me leva a voar pela imaginação numa interminável viagem à volta de mim. Dou comigo de caras a me procurar mentiras quadradas e triangulações de sonhos sonhados e fico feliz porque afinal desencontro-me. Rebusco-me ratoeiras passadas para desinfestar e desencontro-me com elas. Vasculho entulhos subterrados nas profundezas da memória à procura de desencantos e outros cantos arredondados e canso-me para nada.
Sou feliz porque faz anos hoje que fui pai pela segunda vez. Como posso eu encontrar migalhas, farrapos, desperdícios e gastos pneus da vida se os meus olhos brilham alegres.
Parabéns, Filhote
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