Deixo-me embalar em sonhos e viajar por fantasias, visitando terras, nadando em rios ou simplesmente a ver o nascer do sol. Deixo-me ir ao sabor da imaginação, sem querer que reparem em mim, que percam tempo comigo ou ouçam as minhas mentais canções. Sou solidão na vagabundagem dos meus sonhos, na mendicidade de afectos, na alegria dos olhares encerrados, porque gosto de viajar sem me preocupar com malas, sacos e sacolas, corridas e cansaços, dores e sonos. Sou a minha própria existência, uma retrato da minha presença.
A minha solidão e a minha saudade não doem porque voluntariamente me transformo num vazio existencial de imaginação interterritorial.
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