A Minha Sanzala

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24 de dezembro de 2005

Como é Natal, pensei numa prenda

Como estamos numa quadra de compras e coisas assim mais ou menos que feitas em frete porque o que a gente quer é mais caro do que podemos ou porque a gente já tem, ou porque...
Assim sendo, não havendo progresso na 'Uma estória Verdadeira' porque o seu autor também precisa de relaxar, saborear os momentos vividos em boa companhia, resolvi imaginar uma prenda genial:

Uma coisa é inegável, eu viajo muito quando estou a conduzir o meu velho carro neste trajecto casa-trabalho e vice-versa. Dou por mim a pensar, a maior parte do tempo enquanto estou na estrada, em coisas que eu mesmo acho que são baboseiras geniais, e não é que muitas vezes consigo desenvolver ideias tão completas que seriam perfeitas quer para um romance, quer para a utilidade doméstica, quer sei lá mais para quê. O grande problema é que me esqueço de quase tudo quando chego a casa.
Por isso estou a pensar seriamente em meter uma cunha para uma dessas empresas de tecnologia, assim tipo SISTEC, Microsoft ou outras, sugerindo o fabrico de um aparelho electrónico que facilitaria muito a minha vida e, acredito, a de muitas outras pessoas que sofrem do mesmo problema que eu: um gravador de pensamentos! Ele viria de fábrica com um adaptador para o isqueiro do carro, um cabo USB e capacidade para cerca de duas horas de gravação de pensamentos - desde músicas e imagens, desde filmes e baboseiras do quotidiano, passando por pessoas esquisitas que vemos nas ruas. Não seria bom? Depois era só chegar a casa, ligar a USB e assistir às suas lembranças como se estivesse pensando nelas naquele exacto momento, com possibilidade de downloads para o computador e publicação na web do conteúdo que quiser.
Claro que uma coisa seria indispensável no pack do gravador de pensamentos. Um sistema desegurança com senhas com vinte e oito caracteres - incluindo espaços, aspas duplas e caracteres chineses - associado a leitor de impressão digital e identificação pupilar. É que nem tudo o que se pensa deve sair de nossa cabeça. Por uma questão de segurança e integridade física até...

Ah! Bem que poderia funcionar também com pilhas alcalinas do tipo AA. Seria muito útil naquele momento de rei, quando estamos sentados no trono do wc e os nossos pensamentos vão com a descarga.

Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

4 comentários:

  1. Carranca
    Quem nasceu em 56, século XX, em 06, século XXI, fará quantos anos? Pois é! Estava na altura de se pensar em pôr na rua um livrito, não?
    Um abraço

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  2. E eu apoio essa ideia. ;)
    Beijos, JC. Continuação de um bom dia da família!

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  3. Acho a ideia optima...Quando a registares ...mas só com os respectivos filtros.... avisa. Era desta que ficavas com as algibeiras cheias...
    Beijocas e Feliz Natal

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  4. Fifer: pensar eu já pensei mas depois de sair do carro esqueci.
    Cangonja: apoiar é facil. Fazer é-me bem mais difícil. Ainda há um caminho longo...
    IReis: segundo soube hoje parece que nem na genial ideia eu fui pioneiro. Há já quem esteja testando uma coisa similar mas que pesa só 8,5 kg. Pensamento pesa...

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