Vou caminhando ao longo do zulmarinho como a querer desafiar a me tocar, lhe olho de soslaio ao mesmo tempo que com os passos do pensamento eu corro por férteis campos da imaginação e consigo num fácil tempo reunir tantas palavras que significam amar-te, umas com sabor a terra, outras com o perfume da terra molhada, outras ainda quentes como o vento leste. Com estas palavras eu faço laços de fogo como se fossem uma corda que se me amarram-te num não largar nunca mais, espécie de solda. É por isso que me dizem que amor é fogo. Só pode quando o que a gente sente é fogueira ardida no silêncio da melhores palavras não ditas senão com o olhar.
Te exemplifico com os sons puro de amor nas frases que te gostaria de te dizer, assim do tipo, que calores me fases, sinto sede da tua água, esta noite sentir-te-ei no meu corpo nú. Assim coisas deste género, estás a ver?
Um onda mais atrevida me tentou molhar mas o meu soslaio estava atento e deu tempo para dar um salto sem esquecer que te falava de amor.
Até quando?
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ResponderEliminarPois... A onda pode estar alterosa mas acaba por nos molhar o corpo e, por vezes, a alma.
ResponderEliminarKandandu