A Minha Sanzala

no fim desta página

23 de julho de 2009

Até quando terei palavras de amor?

Vou caminhando ao longo do zulmarinho como a querer desafiar a me tocar, lhe olho de soslaio ao mesmo tempo que com os passos do pensamento eu corro por férteis campos da imaginação e consigo num fácil tempo reunir tantas palavras que significam amar-te, umas com sabor a terra, outras com o perfume da terra molhada, outras ainda quentes como o vento leste. Com estas palavras eu faço laços de fogo como se fossem uma corda que se me amarram-te num não largar nunca mais, espécie de solda. É por isso que me dizem que amor é fogo. Só pode quando o que a gente sente é fogueira ardida no silêncio da melhores palavras não ditas senão com o olhar.

Te exemplifico com os sons puro de amor nas frases que te gostaria de te dizer, assim do tipo, que calores me fases, sinto sede da tua água, esta noite sentir-te-ei no meu corpo nú. Assim coisas deste género, estás a ver?

Um onda mais atrevida me tentou molhar mas o meu soslaio estava atento e deu tempo para dar um salto sem esquecer que te falava de amor.

Até quando?


Sanzalando

2 comentários:

recomeça o futuro sem esquecer o passado