Aqui estou eu sentado fazendo tricot de pensamentos num crochet de ideias. Quem tem tempo de ouvir o zulmarinho a lhe contar os seus segredos assim numa surdina que quase meio mundo já ouviu, tem tempo para desconstruir palavras das ideias ou antes pelo contrário.
Me disseram que o sol ainda pode nascer. Eu acredito porque quero acreditar e também porque quem me disse é capaz de rasgar as nuvens para o sol me brilhar. Mas enquanto esse sol não me brilha eu continuo aqui sentado a ouvir os recados todos que o zulmarinho me quer dar ou eu lhe forço a dar. Tanto faz a ordem desde que a desordem das parcelas dê um total igual tal e qual. Mas aprendi a não fazer festa antes de qualquer tempo, não vá o galináceo da minha amiga saltar de cima da televisão e desatar a cantar de galo que até parece é o Benfica ganhou alguma coisa.
De verdade verdadeira é que eu já não sei quando começou tudo, como tudo começou e nem quem é que começou. Só sei mesmo é que a minha cabeça estoira de loucura louca no tempo transcorrido em que lhe apoio com ambas mãos. Meus dedos dormentes sentem o fervilhar das ideias, o borbulhar das emoções na centrifugadora das recordações. Já só me resta pensar com o coração.
Afinal de contas até onde é que eu posso ir? Todos os caminhos que eu já escolhi deram num precipício que por sorte ou acasos da vida me segurei nu recuo sem canhão.
Qual o caminho que não me leva ao precipício?
O do amor? Já tentei. Apaixonadamente me senti uma borboleta leve no vento que era brisa e num záz se tornou ciclone que até deu volta ao estômago. Ficou a recordação dum beijo.
O do desamor? Já senti arrepios nos lábios no balbuciar silêncios, distâncias nas aproximações e portas que se fecham num automatismo desengenhocado de aproximação.
Vale mesmo a pena estar a ouvir o zulmarinho e tricotear tantas ideias e crochetar tantos sonhos? Não foi assim que falei?
Me disseram que o sol ainda pode nascer. Eu acredito porque quero acreditar e também porque quem me disse é capaz de rasgar as nuvens para o sol me brilhar. Mas enquanto esse sol não me brilha eu continuo aqui sentado a ouvir os recados todos que o zulmarinho me quer dar ou eu lhe forço a dar. Tanto faz a ordem desde que a desordem das parcelas dê um total igual tal e qual. Mas aprendi a não fazer festa antes de qualquer tempo, não vá o galináceo da minha amiga saltar de cima da televisão e desatar a cantar de galo que até parece é o Benfica ganhou alguma coisa.
De verdade verdadeira é que eu já não sei quando começou tudo, como tudo começou e nem quem é que começou. Só sei mesmo é que a minha cabeça estoira de loucura louca no tempo transcorrido em que lhe apoio com ambas mãos. Meus dedos dormentes sentem o fervilhar das ideias, o borbulhar das emoções na centrifugadora das recordações. Já só me resta pensar com o coração.
Afinal de contas até onde é que eu posso ir? Todos os caminhos que eu já escolhi deram num precipício que por sorte ou acasos da vida me segurei nu recuo sem canhão.
Qual o caminho que não me leva ao precipício?
O do amor? Já tentei. Apaixonadamente me senti uma borboleta leve no vento que era brisa e num záz se tornou ciclone que até deu volta ao estômago. Ficou a recordação dum beijo.
O do desamor? Já senti arrepios nos lábios no balbuciar silêncios, distâncias nas aproximações e portas que se fecham num automatismo desengenhocado de aproximação.
Vale mesmo a pena estar a ouvir o zulmarinho e tricotear tantas ideias e crochetar tantos sonhos? Não foi assim que falei?
Interessa é a ideia de ter a ideia que não perdi a ideia que um dia idealizei.
Sanzalando
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