Me sento de cerveja na mão, ouvidos colados no marulhar como a querer escutar alguma mukanda que vem desde o outro lado da linha recta que lhe chamaram de horizonte.
Assim num quem me vê de longe ainda está a pensar que eu fui derrotado em batalhas inúteis e que as minhas armas se gastaram num inutilmente tempo perdido. Mas não, o meu coração ainda não foi enterrado mesmo que ele de vez em quando grite de dor.
Assim num quem me vê e pensa eu sou uma flor em Outono, murcha, devendo dias à morte, viuvado na solidão do silêncio não se deixe iludir pois a minha voz, sussurrada, ainda se faz ouvir.
Bebo um golo e de olhos perdidos no além mar crio enredos, troco sentidos num caminhar azul, diálogos calados numa qualquer canção de amor.
Me fico no mar como se o mar fosse as tuas carícias que me acariciam num sorriso teu.
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