Me estendo na areia num esticar de corpo, membros e cabeça, como quisesse crescer nessa horizontal posição para todos os lados. Olho o céu que está uniformemente azul sonorizado de marulhar surdo, calmo, e desperto em mim sentimentos quem nem mil palavras conseguem descrever.
Salivo numa selvagem montra de pensamentos que se não me conhecesse eu ia dizer que a loucura tinha batido à porta duma maneira proibida e impuramente possível. Me desfaço em ideias duma irracional forma de expressar, desconstruo frases num linguajar desconhecido.
Mais me estico tentando domesticar a minha existência no plausível momento de ser eu, uma vez na vida.
Sanzalando
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