Grão a grão se me forma um sapato de areia nos pés. É sapato ou é meia? Não sei mas que está no pé isso eu sei que está e é aí que eu fico arrepiado só de pensar que daqui a pouco eu me vou cocegar para lhos limpar. Mas cada passo mais grão se me cola num quase esvaziar a praia de areia. Se eu não parar um dia aqui só vai ficar o mar e depois eu não posso nem ouvir as mukandas nem o cantar das kiandas. Me disseram que o cantar não voa no vazio.
Assim, eu me sento nas pedras a olhar a areia que já não me cola nos pés e que um dia me vai dar o colorido de poder dar saltos na areia mole como quando era uma criança.
Sanzalando
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