Me deixo enrolar no enredo dum filme de mistério enquanto estou naquela fase de dorme sem o fazer assim como que acordado mas mais para lá do que para cá. Eu sou o galã e ela a vilã. Tal e qual ao contrários dos filmes americanos dos meus tempos de calções e sandálias de pneu, acho eram Mabor que o dinheiro não dava para Dunlop. Mas afinal de contas o realizador a meio me baralhou que eu já nem sei quem sou, bandidei-me a meio e fui para a guerra combater os índios que não eram de pele vermelha e acho não eram amarelos e muito menos tinham uma cor que eu conhecesse. Ela me chorava em todos os cantos do enredo novelado num esparguete a dar para o mal cozinhado. Os cabelos dela faziam ondas como que a me mostrar que o vento soprava. Tufos de capim percorriam a rua principal, e única, dando um colorido pardo à cena enquanto ela me acenava sem que eu tivesse entendido se me dizia adeus ou se me dizia até nunca.
Foi aqui que uma rajada de vento me despertou puxando o cabelo como que a me querer arrancá-lo. Eu olhava apenas para um dia de outono sabendo que noutro lugar estava um lindo dia de verão e me deixei levar na sonolência da imaginação. Ela não estava ali de cabelos ao vento e a rua não era propricia a tufos de capim.
Sanzalando
Quem sabe, ela dizia até sempre...
ResponderEliminarNum drama coboyado, vermelhando toda a pele de rubor e alegria de fazer de artista principal na tela do sonho de um sono mal dormido.
Bom, muito bom, como sempre, que até dá raiva (?) de tão bom!
:-*