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13 de dezembro de 2013

faz conta

Faz de conta todas as estórias têm um final feliz como as histórias infantis, os filmes do cinema do fim da tarde, as estórias contadas na mesa do café entredois amigos do peito. Olha só as estórias secretas que se contam desse sentimento meio louco de chamado amor. Tudo lhe parece irreal como se tivesse nascido no pincel dum artista, na caneta dum poeta ou num desenho duma ficção.
Não fosse o vento e eu ia dizer que quem inventou o amor fui eu. Mas o vento não me deixa mentir e ele afinal não é assim tão simples e não sei mais se algum dia ele vai fazer parte de mim.
Tem gente nasce com facilidade para amar e eu acho ele é para poucos. Mas como não sou perfeito só o podia criar com defeito.
Mas todas as estórias têm um final feliz e eu um dia lhe vou aprender e me entregar de alma e corpo nesse sentimento que eu ia mentir e dizer fui eu quem o inventou. Mas só pelos defeitos, mas o vento não me deixa dizer essas mentiras.
A bem de toda a verdade, o amor destrói e até torce a capacidade de ser racional, cria o medo, tangencia a dor e bordejam os olhos com lágrimas. Tudo defeito que faz pensar fui eu lhe inventei.
Faz de conta todas as estórias de amor têm um final feliz e nesta eu fujo a cavalo como nos filmes de cóbois porque a solidão do deserto é o meu esconderijo.
Faz de conta eu fiquei em silêncio e não confessei que quem criou o amor fui eu, por defeito.



Sanzalando

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