Não me procurem nem aqui nem por ali. Não inventem lugares nem poisos, não contem estórias nem procurem memórias passadas para me localizarem. Eu digo-vos apenas que estou a fazer as pazes com a solidão, a procurar universos paralelos que me completem num equilíbrio.
Se chover eu ouço chuva. Se estiver sol eu verei o seu brilho e se for noite dançarei ao ritmo das constelações.
Apenas a paz de estar em paz com a solidão e ter o prazer da companhia que me fala ao ouvido palavras que me eram mudas em sons surdos.
Não me procurem. Se tiver que ser, eu apareço.
Sanzalando
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