Troco palavras de loucura fugindo da rotina normalizada já que não suporto mais ouvir os meus pensamentos serem pensados dentro das normas e padrões.
Construo frases de sonho porque preciso curar a minha alma, nem que para isso eu tenha de mergulhar num poço sem fundo ou pisar-me em pecados carnais.
Desmonto conceitos e desconstruo medos em que entrem falsidade ou mental castidade.
Desfaço-me em mar do alto das minhas ideias apenas pelo prazer de volta a sorrir e me trafico num labirinto de palavras cruzadas.
Acabado o ano eu, vento, virei brisa, eu, chuva, virei riacho e num xinfrim gargalho gargalhadas de felicidade.
Só pode, tás a ver?
Sanzalando
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