Se não fosse o lusco fusco duma tarde qualquer eu ia dizer que por tua causa estava a ver o meu mundo invertido. O vento me soprou, em modo de brisa segredada no ouvido assim uma coisa que percebi que é mais ou menos como que o amor não morre. Como que em pensamento perguntei ao vento e quando a gente não o sente mais é o quê? Parou o vento. Uns segundos e o meu cabelo estava no lugar, o frio parece tinha ido passear para outros lugares, até que num repente ele voltou e me queria deitar assim no chão parecia era zangado. Ouvi perfeitamente no meu ouvido: ele se cansou e se refugiou assim numa esquina do tédio que lhe fizeste.
Acho esse vento é doido. Confundiu mesmo fadiga com amor.
Sanzalando
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