Hoje, faz conta madruguei antes do sol e fui ver o zulmarinho que ainda era um escuromarinho não definido. Aos poucos, com a madrugar do sol propriamente dito, fui vendo-o aparecer, primeiro perto e depois cada vez mais longe até que onde a vista não ia mais. Num intervalo de tempo que não contei, porque estava pasmado a olhar, eu vi as ondas do mar como que a me dar um código que não percebi à primeira. Parecia era sms, ou whatsap ou sei lá o quê. Continuei a ler a vi que afinal ninguém sabe quem eu sou. Nem eu. Qual a minha estrela preferida? Nunca pensei nisso. E constelação? Pior ainda. E que mais gosto de fazer para além de ver o zulmarinho? E eu sei?
O sol já ia alto quando percebi que a mensagem que ele me escrevia dizia só: ainda é primavera e ainda há muito para conhecer, ainda há pessoas para conhecer, ainda há abraços para dar.
Este zulmarinho diz-me cada coisa...
Sanzalando
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