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15 de maio de 2019

primavera de verão, cacimbo de chuva

Faz sol parece virou verão que ainda não chegou. O zulmarinho se revolta empurrado pelas forças do sueste. Lá longe começa o cacimbo, mais ou menos como se houvesse horas para essas coisas. Aqui, no lado norte da minha vida dizem é primavera e eu sinto é verão, lá no meu sul dizem é cacimbo e é chuva que cai. Como pode ter hora marcada assim?
Faz conta o tempo é como a lindeza. Acaba por ser subjectiva. Uns sentem assim é que é bom, outros assado e outros é péssimo. Eu sorrio seja lá o tempo que for. Se eu sentir é verão, é verão e não me verão empalidecido no mimmesmo, no ar triste que pode soprar, nos vendavais mentais que certos ciclones, que mais parecem clones de coisa nenhuma, tentam assoprar para ver se despenteiam. Sorriso sim. Sempre. Por dentro e por fora porque tudo está aqui, apontei o meu dedo na cabeça e na força que ela tem para mudar o mundo. O meu mundo.


Sanzalando

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