Tem dias de me perguntar: escrevo para quê? Tem outros eu me pergunto: escrevo porquê? Outros ainda eu anseio pela resposta a: o que escreves tu? Desconsigo arranjar uma resposta ou três respostas, algo que me solucione a minha dúvida. Escrevo? rabisco letras em forma de palavras, pensamentos em forma de questões. Há alguém já a dizer que eu hoje acordei num dia cinza. Mas não, o dia nasceu de sol e sem vento pelo que não vou vagabundar ao deus dará. Hoje só apeteceu reflectir no mim existencial. Não no melancólico, não no triste, não no físico. No eu constante, naquele que me acompanha feliz diariamente e não se despega. O que diz piadas, às vezes sem graça, no que filosofa sem filosofia, no que reflecte enquanto caminha ou que vai para a cama quando devia reflectir,
Desconsigo responder-me com honestidade maior do que não sei para as três questões.
Gosto de escrever. Porque não aprendes diria o meu amigo lá das Beiras.
Apetece-me estar sentado a escrever. Levanta-te e vai caminhar diria um personal trainer.
Sei lá o que escrevo. Orienta-te, diria o meu interno do alto da sua insignificância.
Mas a vida não funciona assim e é frustrante. Não contagiante mesmo que às vezes pareça um pesadelo.
Às vezes parece eu sou o meu centro duvidoso.
Sanzalando
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