Deito-me na areia da praia de mil cores e deixo-me ir atrás de cada pensamento ou sonho, de cada momento ou ilusão. Vou de alma e sem corpo. Há coisas fáceis e outras difíceis de perseguir. Eu vou, porque só indo é que faz sentido. Podia ficar aqui deitado zerado mas não era a mesma coisa, não me deixo ficar no cansaço da mente. Eu vou atrás. Dum pensamento faço outro e por aí fora. Encadeando sonhos numa renda me faço vida, mesmo aqui deitado na praia das mil cores. É, amo-me sem espinhas, como dizia quando era criança e conseguia fazer algum feito notável: sem espinhas.
Sanzalando
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