Aqui, num naufrágio de ideias e sonhos, sem saber para que lado devo nadar, aceito a dor porque afinal a gente não controla nada a não ser a capacidade de sonhar infinitamente. Neste mar imenso de memórias, umas que sei reais e outras já tenho dúvidas que tenham existido nesta minha vida, ou terá sido noutra da qual vou tendo recordações, vou levando a minha nau como se de um capitão se tratasse. Na verdade nem comandante sou, apenas um marinheiro que segue um rumo norteado em princípios e ladeado de coerências. Neste mar, umas vezes calmo outra vezes de calema, umas vezes navego sonhos, noutra naufrago pesadelos, sorrio à vida com vontades de cada dia ter mais.
Já sei que sou um naufrago de mares calmos, já sei que sou um sonhador de velas ao vento que não teme a dor de viver.
Sanzalando
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