E se num ápice eu me pusesse a fazer contas de cabeça ia concluir que a minha tristeza, a ter, seria mais por aquilo que não fiz do que eventualmente tenha feito e mal. É, a gente mais tarde se arrepende de não ter feito. Eu vivia num lugar que eu não conhecia. Eu tinha circunscrito a minha existência aquele raio que me limitava e que mais não era que a minha zona de conforto.
Não vais ver as furnas? Um dia verei, elas não mudam de sítio nem de forma.
Não vais... e por aí fora.
Afinal de contas eu mudei de sitio e eu mudei de forma e continuei a não conhecer o lugar que vivi. Arrependido? Claro! Ao ver fotos vi que perdi tanta beleza. E o que ainda não sei o que perdi? O que fiz, tenho o prazer, doloroso ou alegre, de ter feito. O que não fiz...
Sanzalando
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