Dou-me tempo ao tempo. Preciso tempo para mim. Necessito de tempo. Cada dia gasto-o. Quem me dera que o tempo me desse mais tempo para ter tempo de o gastar, de curar feridas, de reencontrar-me, de me reconstruir, de ser eu. Sei que não tenho feridas, que não me perdi, que não me destruí e sei quem sou. Mas preciso de tempo para ver outro ângulo de mim, de sentir outra realidade minha. Imagina que eu não vivi o meu passado, portanto não posso ser este presente. Logo preciso descobrir-me. Acho vou parar por aqui, senão ainda encontro-me por aí perdido e não sei o que fazer com o velho eu que fui.
Sanzalando
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