"Fio": Um café na Esplanada
carranca
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Sereno infinito Hoje, 20:02
Forum: Conversas de Café
Sento sentindo a suava aragem que vem desde lá do início deste zulmarinho. Cheiro a mar, profundo, bravio, não nas dimensões das ondas mas na impossibilidade de ser domado. Cheiro o mar, perfume inigualavel. Bebo abafando o sabor de sal. Conto até dez e bebo mais umas quantas. Olho só para linha recta que é curva recusando olhar para trás e ver santos e pecadores como na Última Ceia. Olho em frente na procura eterna da aproximação com o outro lado que a Lua reflete na noite de lua cheia. Bebo, sentado sentindo o perfume do mar com o sabor amargo da cervela loira e estupidamente gelada.Bebo sereno olhando para o infinito.
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca
carranca
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Sento sentindo a suava aragem que vem desde lá do início deste zulmarinho. Cheiro a mar, profundo, bravio, não nas dimensões das ondas mas na impossibilidade de ser domado. Cheiro o mar, perfume inigualavel. Bebo abafando o sabor de sal. Conto até dez e bebo mais umas quantas. Olho só para linha recta que é curva recusando olhar para trás e ver santos e pecadores como na Última Ceia. Olho em frente na procura eterna da aproximação com o outro lado que a Lua reflete na noite de lua cheia. Bebo, sentado sentindo o perfume do mar com o sabor amargo da cervela loira e estupidamente gelada.Bebo sereno olhando para o infinito.
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