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21 de junho de 2005

Racismo e Xenofobia - II

O termo RAÇA utiliza-se na cultura ocidental desde o momento do primeiro encontro entre povos de características externas diferentes. Desde então, até à segunda metade do século XX estabeleceu-se uma hierarquia entre as RAÇAS, baseando-se em diferentes observações: cor da pele, forma do crânio, do cabelo, da estrutura física, etc. A partir daí começa-se a definir a existência de diferentes RAÇAS, classificando-se os seres humanos segundo as suas características biológicas em seres superiores e inferiores. Claro está que a Raça Branca desde o primeiro momento se considera superior, mais desenvolvida, melhor preparada e a mais armada para ser conquistadora. Desde as antigas Grécia e Roma consideravam-se pagãos e selvagens todos os povos cujos costumes e organização social eram diferentes, desconhecidos, estranhos e raros. Ao longo da História, sobretudo com o achamento e colonização de Africa e Américas, mais se desenvolveu esse conceito de supremacia da Raça Branca; com a sua religião monoteísta, que se considerava por si só como única e absoluta, e com o pior que era considerar excluída totalmente qualquer outra forma de vida social, cultural e religiosa.

Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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