Aquele que olhar por sobre meus ombros não verá qualquer luz; em segundo plano só haverá nuvens cinzentas passando rápidas pelo céu.
Nesse dia, em que o frio invadirá as almas, os prédios, os carros, as roupas de um qualquer estendal e a das crianças, até a cor dos meus olhos, serão cinzentos.
Cinza.
Como sempre tudo foi.
Cinzento assim, como tudo é.
E eu vou sorrir, sorriso só de lábios. A tristeza que tenho esquecido há tanto tempo... mas tanto, que vou pensar que nunca a senti.
E as casas passam rápido por mim. As pessoas e as árvores também passam rápido.
E eu vou ser o mesmo, mas sentir-me-ei criança. Mas eu não gosto, não gosto, quando o meu rosto parece congelado, quando os meus lábios passam tempo demais sem sorrir.
Sanzalando em Angola
Carlos Carranca
Rádio Portimão
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