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13 de julho de 2005

Homo Angolensis

Um poema que MC me mandou

Homo Angolensis
Mastiga a própria desgraça
com ela improvisa uma
farra
precisa de uma boa maka
como do ar para respirar
acha o mundo
demasiado pequeno
pró seu coração
ri à toa fornica por
disciplina
revolucionária
jura que um dia será potência
gosta de
funje
todos os sábados
e foge do trabalho na segunda-feira mas fica limão
quando lhe querem abusar



J.Melo-Caçador de
Nuvens




Sanzalando em Angola
Carlos Carranca

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