Anda. Me acompanha mais neste passeio na borda do zulmarinho, assim como quem ver o tempo passar rápido para num brevemente ele passar devagarinho que nem mais que uma hora por dia.
Sabes, companheira silenciosa destas caminhadas porque é que a gente lamenta quando tem decepção, perdemos ou erramos? Tu sabes que quando isso acontece o mundo não acaba. Pode mudar de direcção se calhar, pode escurecer mais cedo, pode ficar com ar de chuva que não cai. Mas acabar ele não acaba. Ele dá tempo para a gente aprender com esses erros, com essas perdas, com essas decepções.
Já imaginaste se a gente fosse sempre coerente, sempre correcto e sempre sem falhas? Era a monotonia, a ausência da dúvida. Era triste mesmo.
Tas a ver o que é que eu te digo? As quedas fazem parte da nossa coisa de aprender a viver.
Não te vou dizer que não dói. Te mentiria se negasse isso, e às vezes, te digo, dói como dor insuportável de fim do mundo mesmo.
Mas te reforço que o humilhante não é a gente cair, mas é a gente ficar no chão enquanto a vida continua a sua vida.
Acho mesmo que o grande problema é que julgamos o mundo só segundo os nossos olhos e esquecemos que há milhentos olhos diferentes do nosso. Não está errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente da gente. Mas também não está obrigatoriamente certo nessa certeza de ser diferente. É assim o ser normal.
Acontece que o nosso eu às vezes cega a gente e não vemos mais nada que não com os nossos olhos e esquecemos que algumas vezes acertamos e outras erramos.
Há muitos anos lá para trás eu acho que errei. Abri os olhos com outro olhar e acho chegou a altura de emendar esse erro. Estava certo antes ou estou certo agora? Te digo já que não sei. Mudou foi só a maneira de olhar e assim mudou a maneira de ver as coisas.
Que adianta, companheira de caminhada nesta areia de mil cores, pensar que temos sempre razão se aquilo que nos resta mais não é que a solidão? Tu sabes que a vida é partilha porque sabes que eu partilho contigo esta minha vida de caminhante. Sabes também que não há partilha sem humildade, generosidade e coração aberto. Se a gente se fecha, na alma e coração, o que é que lá vai entrar? Achas que a gente se basta a nós mesmo? Duvido soletrando cada letra.
Sabes, companheira silenciosa destas caminhadas porque é que a gente lamenta quando tem decepção, perdemos ou erramos? Tu sabes que quando isso acontece o mundo não acaba. Pode mudar de direcção se calhar, pode escurecer mais cedo, pode ficar com ar de chuva que não cai. Mas acabar ele não acaba. Ele dá tempo para a gente aprender com esses erros, com essas perdas, com essas decepções.
Já imaginaste se a gente fosse sempre coerente, sempre correcto e sempre sem falhas? Era a monotonia, a ausência da dúvida. Era triste mesmo.
Tas a ver o que é que eu te digo? As quedas fazem parte da nossa coisa de aprender a viver.
Não te vou dizer que não dói. Te mentiria se negasse isso, e às vezes, te digo, dói como dor insuportável de fim do mundo mesmo.
Mas te reforço que o humilhante não é a gente cair, mas é a gente ficar no chão enquanto a vida continua a sua vida.
Acho mesmo que o grande problema é que julgamos o mundo só segundo os nossos olhos e esquecemos que há milhentos olhos diferentes do nosso. Não está errado quem pensa diferente da gente só porque pensa diferente da gente. Mas também não está obrigatoriamente certo nessa certeza de ser diferente. É assim o ser normal.
Acontece que o nosso eu às vezes cega a gente e não vemos mais nada que não com os nossos olhos e esquecemos que algumas vezes acertamos e outras erramos.
Há muitos anos lá para trás eu acho que errei. Abri os olhos com outro olhar e acho chegou a altura de emendar esse erro. Estava certo antes ou estou certo agora? Te digo já que não sei. Mudou foi só a maneira de olhar e assim mudou a maneira de ver as coisas.
Que adianta, companheira de caminhada nesta areia de mil cores, pensar que temos sempre razão se aquilo que nos resta mais não é que a solidão? Tu sabes que a vida é partilha porque sabes que eu partilho contigo esta minha vida de caminhante. Sabes também que não há partilha sem humildade, generosidade e coração aberto. Se a gente se fecha, na alma e coração, o que é que lá vai entrar? Achas que a gente se basta a nós mesmo? Duvido soletrando cada letra.
Companheira de caminhada, nós andamos sempre no equilíbrio em cima do arame, único meio de atravessarmos esta ponte que é a vida. A gente precisa mesmo não ter medo de partir se ele balança, só precisa procurar o equilíbrio de novo.Nem que seja num brevemente outra vez.
Sanzalando
Mais uma vez mara...vi....lhosos! Parabéns
ResponderEliminarT.T.