Já não sei o que te dizer. Não sei se são os passos nesta areia desnivelada, solta e pesada de caminhar, que me tropeça na garganta com falta de uma birra estupidamente gelada de modo a lhe olear, não sei se é por pensar que tenho tanto para te dizer que as palavras se engarrafam num semáforo das cordas vocais. Não sei.
Olho para a superfície serena e calma do zulmarinho e não me parece o que era dantes. Sinto um estúpido sentimento de que tudo está perdido, que não há esperança, que o futuro é um carregamento de dor. Sinto-me então angustiado nessa angústia que me vai acompanhar durante o dia. O que vale é que já estou habituado e eu sei que o meu infinito um dia vai ter fim.
Volto a olhar essa superfície azul, enorme, carregada de vida, minha ponte, meu elo de corrente, escuto o marulhar. Fecho os olhos. Sinto-me traidor sem saber o que atraiçoei.
Volto a olhar o enorme azul deste zulmarinho.
Custa-me respirar. Acendo um cigarro. O mundo continua igual.
Saio de mim em busca de respostas e espero que as respostas cheguem a mim. Mas acho que para ter respostas tenho que fazer perguntas.
Volto a olhar o azul enorme deste zulmarinho.
Não quero que o infinito acabe.
Bom ano de 2007
Olho para a superfície serena e calma do zulmarinho e não me parece o que era dantes. Sinto um estúpido sentimento de que tudo está perdido, que não há esperança, que o futuro é um carregamento de dor. Sinto-me então angustiado nessa angústia que me vai acompanhar durante o dia. O que vale é que já estou habituado e eu sei que o meu infinito um dia vai ter fim.
Volto a olhar essa superfície azul, enorme, carregada de vida, minha ponte, meu elo de corrente, escuto o marulhar. Fecho os olhos. Sinto-me traidor sem saber o que atraiçoei.
Volto a olhar o enorme azul deste zulmarinho.
Custa-me respirar. Acendo um cigarro. O mundo continua igual.
Saio de mim em busca de respostas e espero que as respostas cheguem a mim. Mas acho que para ter respostas tenho que fazer perguntas.
Volto a olhar o azul enorme deste zulmarinho.
Não quero que o infinito acabe.
Bom ano de 2007
Sanzalando
Lembras-te da ASAS? Hoje reli... Bons velhos tempos.
ResponderEliminarUm beijo, amigo, desejando-te e aos teus um ano maravilhoso.
Um bom ano, sim!
ResponderEliminarE um beijinho também, não?
Um 2007 maizoumenos, mais pra mais do que pra menos.
:-]]
Cangonja:
ResponderEliminarSe bem me lembro desses tempos... um grande beijo
Phwo: Bom ano amiga. Um beijo mais grande que o grande. Te gosto
Até no mais insignificante olá
ResponderEliminarSe nota o tom, a voz, a cor
Dos que mesmo longe, mas não ausentes
Parecem sempre tão presentes
Como se o corpo estivesse cá
E a alma e o coração voando lá
Amortalhados numa imensa dor!