Ainda no aconchego de poder ver a linha recta que é curva como a querer marcar o limite do zulmarinho, mas que eu sei que ele continua muito para além dela, começando bem depois da linha que divide o mundo em dói e que parece é paralela a esta linha recta que é curva, continuo na minha meditação. Não levito, mas a espiral do meu pensamento não pára de me sustentar muito para além dos limites do sonho que ficou por realizar e que eu sei que um dia deixará de ser sonho para ser realidade. Nesta levitação pensativa continuo a ver os nomes, escalonados numa ordem arbitrária e anárquica.
Que será que é feito desses nomes. Sim, porque alguns ficaram apenas nomes soltos.
Já sei porque já disse que me tornei numa má pessoa, desnaturado, despreocupado, no que respeita às amizades. Mas a verdade também que o meu feitio não é mais que estúpido. Eu sei e admito.
Quantas vezes me dou a falar-me no que eu te vou falar se tu também não me falas, e deixo-me arrastar por razão inexistencial. Mas o mais estúpido é pensar que eu nunca vou precisar de ninguém, quando verifico, todos os dias, que se não fossem essas pessoas todas, desde os tempos de bibe e sandálias de pneu até às de hoje, eu me teria resumido a uma insignificância insignificante.
Afinal de contas tudo isto para mostrar o meu arrependimento e poder dizer um muito obrigado a todos, mesmo aos que me tenho esquecido mais amiúde, às que me recordam, às que me falam, às que não me falam, às que sabem que eu existo na carne e no osso e às que mesmo não sabendo que eu existo se não através das estórias que a minha voz lhes vai contando.
Até um dia destes que pode ser amanhã, ou não, logo se verá, que por agora fico a contemplar o zulmarinho algures por aí.
Que será que é feito desses nomes. Sim, porque alguns ficaram apenas nomes soltos.
Já sei porque já disse que me tornei numa má pessoa, desnaturado, despreocupado, no que respeita às amizades. Mas a verdade também que o meu feitio não é mais que estúpido. Eu sei e admito.
Quantas vezes me dou a falar-me no que eu te vou falar se tu também não me falas, e deixo-me arrastar por razão inexistencial. Mas o mais estúpido é pensar que eu nunca vou precisar de ninguém, quando verifico, todos os dias, que se não fossem essas pessoas todas, desde os tempos de bibe e sandálias de pneu até às de hoje, eu me teria resumido a uma insignificância insignificante.
Afinal de contas tudo isto para mostrar o meu arrependimento e poder dizer um muito obrigado a todos, mesmo aos que me tenho esquecido mais amiúde, às que me recordam, às que me falam, às que não me falam, às que sabem que eu existo na carne e no osso e às que mesmo não sabendo que eu existo se não através das estórias que a minha voz lhes vai contando.
Até um dia destes que pode ser amanhã, ou não, logo se verá, que por agora fico a contemplar o zulmarinho algures por aí.
Sanzalando
Olá JotaCe Carranca!
ResponderEliminarSó para agradecer a sua visita ao nosso blogue de cinema, já tem link nos nossos favoritos.
A memória das gentes, leva e trás as pessoas que nos povoaram a vida como se de ondas se tratasse. Há as que permanecem na areia e as outras que partem e regressam, a vida é o reflexo azul das ondas do mar
um abraço cinéfilo e bom fim-de-semana
paula e rui lima
Nem fazes ideia da alegria que me deste por te voltar a encontrar...
ResponderEliminarVoltei a ter o prazer de te ler.
Continua em frente
Um abraço
T.T.
Viva Carlos:
ResponderEliminarPF. lê a tua caixa de correio.
Novidades fresquinhas :-)
Um abraço,