- Aka! Estou cansado de tanto andar.
- Nota-se, nota-se. Mandas com um fedor que até se nota a léguas daqui.
- Falou a santa inocência, a pureza. Quem está livre de fungos que atire a primeira pedra. Por acaso consegues sentir o teu odor? Por acaso és meu gémeo e andaste tanto quanto eu, por isso deves estar a cheirar é o teu cheiro.
- Kiá Kiá kiá, eu sou gémeo?! Deixei de ser pé como tu?
- Piadolas. Tas aqui tas a ter joanetes para ver quanto elas doem.
- Vá lá, não te zangues que eu não dei pé para isso. Não te disse nada de grave. Rir também faz bem. Olha, que o que agora me apetecia era um bom banho relaxante, descanso e umas horas de planta para o ar para esquecer estas traulitadas nos acidentados passeios.
- Concordo contigo. Faz-nos falta um bom banho quente. Esta coisa de fazer desporto ao fim da tarde deu em maltratar-nos com violência.
- Pois foi, desde que lhe disseram que tinha que pôr os pés na terra, resolveu correr todas as tardes. Prefiro mais os tempos em que ele tentava dançar e pontapeava a parceira. Conhecemos tantos pés nessa altura…Agora nada, eu ao teu lado e mais o passeio a martelar-nos.
- Sim, sim… mas também não era nada bom quando nos pisavam… ainda me lembro bem duns que estavam numas sandálias e deixavam à mostra umas unhas que bem se me gravaram aqui no dorso.
- Vã lá, não te queixes… que às vezes as nossas unhas parecem vão a um funeral
- Lá estás tu… vê lá te doa o dedo gordo de tanto pensar.
- Põe-te mas é ao ar que trasandas… cheiras a sapatilha.
- E tu… tas vermelho até pareces pé de atleta…
- Olha lá, pensas que és o pé da imaginação?
- … se fosse, dizia ao gajo lá de cima que em vez de correr devia fazer ski aquático.
- Nota-se, nota-se. Mandas com um fedor que até se nota a léguas daqui.
- Falou a santa inocência, a pureza. Quem está livre de fungos que atire a primeira pedra. Por acaso consegues sentir o teu odor? Por acaso és meu gémeo e andaste tanto quanto eu, por isso deves estar a cheirar é o teu cheiro.
- Kiá Kiá kiá, eu sou gémeo?! Deixei de ser pé como tu?
- Piadolas. Tas aqui tas a ter joanetes para ver quanto elas doem.
- Vá lá, não te zangues que eu não dei pé para isso. Não te disse nada de grave. Rir também faz bem. Olha, que o que agora me apetecia era um bom banho relaxante, descanso e umas horas de planta para o ar para esquecer estas traulitadas nos acidentados passeios.
- Concordo contigo. Faz-nos falta um bom banho quente. Esta coisa de fazer desporto ao fim da tarde deu em maltratar-nos com violência.
- Pois foi, desde que lhe disseram que tinha que pôr os pés na terra, resolveu correr todas as tardes. Prefiro mais os tempos em que ele tentava dançar e pontapeava a parceira. Conhecemos tantos pés nessa altura…Agora nada, eu ao teu lado e mais o passeio a martelar-nos.
- Sim, sim… mas também não era nada bom quando nos pisavam… ainda me lembro bem duns que estavam numas sandálias e deixavam à mostra umas unhas que bem se me gravaram aqui no dorso.
- Vã lá, não te queixes… que às vezes as nossas unhas parecem vão a um funeral
- Lá estás tu… vê lá te doa o dedo gordo de tanto pensar.
- Põe-te mas é ao ar que trasandas… cheiras a sapatilha.
- E tu… tas vermelho até pareces pé de atleta…
- Olha lá, pensas que és o pé da imaginação?
- … se fosse, dizia ao gajo lá de cima que em vez de correr devia fazer ski aquático.
Sanzalando
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