Álvaro era mesmo um adolescente confundido.
Seu ritmo de vida não dava tempo para lhe entender as mudanças no corpo e na cabeça. Seu destino era mesmo só desfrutar. De tudo e de todos.
Cresceu num meio de gente estabelecida, conhecida nos trapézios do dinheiro e cinturas de poder, era membro daquela sociedade que mesmo que não faz nada, manda.
Mas, como toda a gente, um dia havia de chegar o dia de Álvaro decidir mesmo o que queria ser, definir a sua vida. Ele que nunca lhe tinha passado pela cabeça ser mais alguma coisa que um irrequieto adolescente. Nunca tinha perdido tempo a se analisar num olhar de amanhã. Tem mesmo de ser? Parece ele ainda se perguntou e adiou muitas vezes. Nesta mesma altura começou a sentir a necessidade de lhe gostarem, fora aí da camada protectora.
Mas, como toda a gente, um dia havia de chegar o dia de Álvaro decidir mesmo o que queria ser, definir a sua vida. Ele que nunca lhe tinha passado pela cabeça ser mais alguma coisa que um irrequieto adolescente. Nunca tinha perdido tempo a se analisar num olhar de amanhã. Tem mesmo de ser? Parece ele ainda se perguntou e adiou muitas vezes. Nesta mesma altura começou a sentir a necessidade de lhe gostarem, fora aí da camada protectora.
As raparigas lhe produziam um desejo incrível, umas sensações parecia ia estava doente. Os seus corpos e suas curvas lhe causaram muitas dores no pescoço, porque ele não cerimoniava de lhes seguir com o olhar, não se reprimia mesmo se parecia estava louco.
Seus olhos se começaram a fixar em Luara, a rapariga mais bonita daquela escola, de todas as que ele um dia tivesse visto, que com os seus olhos cor de mel, lhe parece olhar também para além dos olhos. Luara lhe respondia de sorriso a um gesto e Álvaro contorcia-se de tremores para controlar o corpo que queria ir de foguetão lhe abraçar. Ele não estava doente nem louco, estava mesmo era profundamente adolescente na hora de mudar de vida.
Aos poucos, os encontros das aulas se foram completando com outras saídas, outros lugares. Luara lhe deixava louco na sua beleza natural. Um dia, como que o corpo lhe empurra a cabeça, ele lhe pergunta se quer noivar. Estavam na Praia. O calor, o marulhar e a maresia lhe davam a volta à cabeça. O tempo da resposta, demorava uma eternidade, ao mesmo tempo que gotas de suor se começaram a enfileirar para lhe escorrerem pela cara abaixo.
Luara divagava sobre a cor do mar. Álvaro já nem sabia ele era azul ou cinzento, branco ou castanho. Acho mesmo ele queria ter asas e voar dali. Seus olhos procuravam outros corpos onde repousar os olhos, mas estes nada viam pois esperavam na ansiedade de ouvir a resposta que viesse ali dos lábios de Luara.
Luara era linda e ela mesmo sabia disso. Lhe fazia sofrer num falar inacabável. Instantes eternos foram aqueles. Ele que estava habituado a desfrutar da vida a seu gosto estava agora amarrado a umas palavras que não eram da sua boca, que a família não tinha controlo nem poder. Luara, desde faz muito tempo era dona do seu nariz, lhe fazia agora ali sofrer até que num toque certeiro lhe rematou:
- Sabes Álvaro, quando a gente acabar a Universidade me perguntas outra vez?
Seus olhos se começaram a fixar em Luara, a rapariga mais bonita daquela escola, de todas as que ele um dia tivesse visto, que com os seus olhos cor de mel, lhe parece olhar também para além dos olhos. Luara lhe respondia de sorriso a um gesto e Álvaro contorcia-se de tremores para controlar o corpo que queria ir de foguetão lhe abraçar. Ele não estava doente nem louco, estava mesmo era profundamente adolescente na hora de mudar de vida.
Aos poucos, os encontros das aulas se foram completando com outras saídas, outros lugares. Luara lhe deixava louco na sua beleza natural. Um dia, como que o corpo lhe empurra a cabeça, ele lhe pergunta se quer noivar. Estavam na Praia. O calor, o marulhar e a maresia lhe davam a volta à cabeça. O tempo da resposta, demorava uma eternidade, ao mesmo tempo que gotas de suor se começaram a enfileirar para lhe escorrerem pela cara abaixo.
Luara divagava sobre a cor do mar. Álvaro já nem sabia ele era azul ou cinzento, branco ou castanho. Acho mesmo ele queria ter asas e voar dali. Seus olhos procuravam outros corpos onde repousar os olhos, mas estes nada viam pois esperavam na ansiedade de ouvir a resposta que viesse ali dos lábios de Luara.
Luara era linda e ela mesmo sabia disso. Lhe fazia sofrer num falar inacabável. Instantes eternos foram aqueles. Ele que estava habituado a desfrutar da vida a seu gosto estava agora amarrado a umas palavras que não eram da sua boca, que a família não tinha controlo nem poder. Luara, desde faz muito tempo era dona do seu nariz, lhe fazia agora ali sofrer até que num toque certeiro lhe rematou:
- Sabes Álvaro, quando a gente acabar a Universidade me perguntas outra vez?
Sanzalando
Feliz 2008!!!
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