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2 de janeiro de 2008

silêncios

Acendo um cigarro que já não fumo, olho sem saber para onde utilizando apenas o simples reflexo de fazer alguma coisa que esconda a humidade do meu olhar.
Não fumo nem quero que me vejas a chorar.
Tento pronunciar algumas palavras. O pensamento é mais veloz que a articulação de letras, que a construção de palavras, que a formulação de ideias.
Expiro o ar cansado que me circulou neste pesado corpo.
Olho continuando sem saber para onde.
Num repente penso:
- Não quebres o silêncio se não fôr para o melhorar!
Sanzalando

1 comentário:

  1. Amigo Deslumbrante Jotacê:
    A sua pura sensibilidade e pureza de ser abarca e compreende silêncios, de certeza.
    Valem ouro. Valem pela profunda seriedade e sinceridade da relíquia imensa que constitui o seu maravilhoso sentir e Ser.
    Enormes. Gigantescos. Decorados pela força que nunca terá qualificação, nem definição por serem imensamente fascinantes.
    Enormemente fascinantes.
    Nunca o vi sem Postar o que lhe vai na Alma enorme. Todos os dias do ano que conto agracia as pessoas de bem com a sua busca e entrega emocional.
    Isso vale um formidável existir.
    Parabéns pela pessoa que é.

    Abraço amigo.
    Sempre a tê-lo na maior estima

    pena

    Não esqueço: O seu blog de referência é de passagem obrigatória.

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