Falado em 12-09-2004
Até que o Sol teima em continuar a dizer que inda não terminou a sua época. Como assim está, aproveito estas madrugadas de manhã alta para pôr o meu sol no lugar que ele deve ter. Arrumar ideias e pensar em pensamentos novos. Cada dia é um dia.
Olhando o zulmarinho que parece a calmaria a chamar os seus amantes para umas carícias molhadas: Corpos despidos de roupa e preconceitos massajados pela suavidade do seu sal; relaxados nos pressupostos de recalcamento de anos sangrantes e ideias bizarras; cabelos dispersos pela ondulação na anarquia lógica dum emaranhado de sonhos.
Vejo daqui de cima que este zulmarinho é o fim de um início que promete acabar com choros, com os complexos de fatalidade de anos escravizados de pesadelos, cobardias e desfaçatezas.
Bebo pelo zulmarinho da esperança esquecendo que antes do parto há as contracções dolorosas que por vezes leva a gritar que DESISTO.
Sanzalando
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