No meu pequeno jardim já não tenho a minha pequena Pitangueira. Tenho agora uma escultura de madeira que me mostra o esqueleto duma pequena pitangueira. É a memória eterna da minha Pitangueira, enquanto durar, é claro.
Já compreendi que é inútil fechar os olhos bem fechados porque quando os abro não vejo a minha Pitangueira cheia de folhas e as suas seis flores a me dizer que ia ter esperança de um dia eu comer Pitangas da minha pequena Pitangueira.
Já vi que não vale eu me esconder no outro lado da casa, criando distância para esquecer a minha pequena Pitangueira.
Ela está lá, na memória e agora numa escultura feita de madeira, esqueleto perpétuo na minha memória da minha pequena Pitangueira.
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