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9 de maio de 2013

afinal de contas, estamos vivos

O solzinho parece voltou para me deixar andar num ir para lá e para cá a matutar nas coisas da vida, a construir meus sonhos em andaimes de ideias, em meias paredes de sonhos e realidades, de águas furtadas às lágrimas contidas e não choradas, aos sorrisos abertos em árvores de jardim, a vagabundear pelas praias das ideias.
Às vezes dou comigo e olho à volta e vejo nada. Literalmente nada nem ninguém. Eu conclui hoje que se isso acontece é porque alguém ouviu meus pedidos. Não estou sozinho, apenas os males se afastaram.
Afinal de contas tem gente que vai embora da nossa vida de todas as formas. Uns do nosso coração, outros da amizade, outros da admiração e outros apenasmente porque sim. E, definitivamente, os que morrem. 
Mas também há os que são imortais dentro da gente, não vão embora por dá cá aquela palha. Aí a gente sente amor baptizado de saudade. Outros, talvez porque mais pequeninos, não chegam a deixar saudade, apenas lembranças de memória.
Afinal de contas tudo isto acontece, só porque estamos vivos!

Sanzalando

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