À beira mar sentado, calcetando palavras para fazer um passeio de frases onde dance sonhos, pensamentos e valsas de ideias, me deixo embalar numa sonolenta sesta de amor.
Sonho que é permitido morrer em vida. Dentro ou fora de mim já morri umas tantas outras vezes, ressuscitei igual número, pelo que ainda consigo fantasiar. Já morri silenciosamente e também com grande alarido. Já o fiz sem darem conta assim como a chamar a atenção.
Enfim, sou humano ainda.
É, já suspirei uma última vez várias vezes na vida. Já encontrei muitos mortos vivos. Alguns ainda não deram por isso. Não lhes digo também. Não lhes quero tirar do precipício, não lhes quero acordar.
Enfim, à beira mar deliro sobre o outro que fui enquanto espero devolver-me à vida, mal acorde.
Sanzalando
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