Deixo que o vento me molde os sonhos enquanto olho o zulmarinho de tantos azuis e penso em palavras que, sozinhas, já não me convencem.
Caminho sem saber para onde vou, se quero ir a algum lado ou não, desamparado de ideias e desacertado de opções. Caminho espelhado em mim, como que vivesse secamente para mim. Aos poucos sinto que vou mudando, às vezes de rumo outras vezes de ideias. Mas não deixo de caminhar, ao vento, junto ao mar, com ideias ou sem elas.
A maresia me diz que nada é constante e nem eu serei bastante para alguém, se não for suficiente para mim. Assim caminho direito ao vento e a olhar o mar.
Moldados os sonhos e já protegido do vento, me deixo embalar no som nostálgico das ondas e me lembro que o infinito é um caminho dos mais lindos que há.
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