Deixo o meu corpo balançar como as ondas do zulmarinho se estendem na areia. É ritmo, é dança ou um apenas passar do tempo, porque tudo o que eu queria agora era poder estar de olhos nos meus olhos, sentir que respiro ao mesmo tempo que abraço a minha vida com gosto. É este desejo que aumenta cada dia que passa e não importa que eu mude de voz, de sorriso, de cor de cabelo de negro a cinza, de curvar o meu dorso como cansado de transportar o tempo, de enrugar a face pelo esforço de sorrir.
Deixo o meu corpo balançar por entre pensamentos de passado e futuro e só me importo em conseguir acordar com um sorriso, cada dia que passa.
Sanzalando
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