Olho a plano chão do zulmarinho e embalado nas pequenas ondas me refresco em ideias e pensamentos, momentos que vivi e nos que sonhei e vejo que o tempo tem hiatos que eu queria desfragmentar e desconsigo porque não teria linha continua a me segurar.
Dou comigo a navegar na memória e relembro que mesmo sabendo que a vida um dia acaba, a gente não está assim preparado para perder. Daí que me catapultei, aproveitando a inércia do repouso, para dizer-me que por maior que seja a decepção, por maior que seja a dor, a minha dor é sempre maior que a do vizinho, eu não posso parar. Imagina só que a vida é um piano de cauda, não faço ideia porque uns têm outros não, e olha nas teclas uma são brancas e outras são pretas, umas são música e outras também. O tempo me ensinou e eu parece aprendi
Sanzalando
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