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18 de maio de 2013

sol frio do lado do vento

Sol frio do lado que bate o vento. Óculos escuros para esconder os olhos mortos de cansaço das noites não dormidas pelos sonhos que se transformaram em pesadelo. Sol que fora brilhante está pálido como a minha macilenta cara, como que a me dizer que brilha de modo a me entristecer. Quando a gente está no buraco mais parece nos empurram para baixo para se verem livre da gente. Mas a gente cansa-se, mas não foi desta, dirá depois.
Olhar-me-ei num qualquer retrovisor dum qualquer carro por aí estacionado, para não ser parcial, e voltarei a ver o meu sorriso que brilhou e brilhará mais que este sol que faz frio do lado que sopra o vento.
Olharei, sem óculos escuros, em frente e direi que um qualquer tapete mágico tirado de repente debaixo dos meus pés não é suficiente para me derrubar e não preciso ser mais teimoso para me igualar a idiota num futuro próximo ou longínquo. 
Mas ó sol, podias dar uma ajudinha aqui no meu eu e brilhar mais amarelo para contrastar com esse azul do zulmarinho que parece hoje não acordou.


Sanzalando

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